quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Eu nunca vi ninguém escrever tanto.
Com tanta assiduidade, tanta paixão.
De manhã, de tarde, de noite, de madrugada,
no ônibus, na redação, na fila, na coxa,
no guardanapo, na bolacha do chope,
no papelzinho fuleiro,
Caio estava sempre escrevendo.
Dom, fado, sina.
Conheci Caio Fernando há uma eternidade.
E há duas eternidades morro de saudades do Caíto."





[José Márcio Penido sobre Caio Fernando Abreu - Para sempre teu, pag. 50]

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